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É triste perceber como o ser humano consegue ser invasivo. "Olha lá a filha do vizinho, chegando às 5 da manhã." "Você viu que a filha da Marcinha engravidou do namorado?" "E o menino da sala do Wilsinho, que é viado?!" Eu só queria entender o que as pessoas acham que têm com a vida do outro. Acham, porque, como foi dito: ninguém tem nada com isso.
Em nada a opção do outro prejudica a sua vida - exatamente, nada. Porque seu arcaico preconceito ou ódio gratuito não justificam seus argumentos para julgar o próximo. Quando o homem vai entender que não está na posição de julgar sequer uma pessoa?
Hoje eu só queria pedir para você deixar. Deixar o outro ser feliz, com seus gostos, opções e estilo de vida. Deixar o outro viver com a privacidade e tolerância que todo ser humano merece e precisa. Hoje eu quero que você entenda que é problema do fulano se ele não gosta de beber cerveja. Hoje eu quero que você não se incomode pelo que não se deve e é errado incomodar. Hoje e sempre.
Passamos muito tempo com os olhos voltados para os outros e esquecemos de voltá-los a nós mesmos. Já parou para pensar na energia e esforço mental que você perde em ações inúteis como julgar e criticar o incriticável? É energia para ler um livro, dançar, encontrar o amor da sua vida e ser feliz. O tempo é tão escasso para não ser investido no que nos agrega, no auto-cultivo... Use-o com esse intuito: cultivar. Mas cultive coisa boa, porque, de ruim, já existem infinitos hectares.





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