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| Fonte: Palmeiras Mil Grau |
Mas é um blog sobre o amor.
Sobre o coração.
E como a gente explica um coração quase explodindo no peito e, aos 41 do segundo tempo, a pressão abaixando com um gol do Ricardo Oliveira?
Não é só coração. É cada molécula do corpo.
Mais que isso: é Palmeiras.
Ontem, uma maré verde inteira bateu no peito e gritou: eu acredito! Bateu no peito e gritou: OLHA PRA MIM!
Olha pra mim, Prass. Segura um pênalti e faz um também.
Olha pra mim, Dudu. Esquece aquele pênalti que você perdeu e corre pras 40 mil pessoas que gritavam o seu nome.
Olha pra mim, Gabriel Jesus. Olha porque suas lágrimas, ao não fazer o milagre, abençoaram a grama do Allianz com a raça e esperança que você emana.
O milagre já é o Palmeiras. Um time de um Santo, um time de raça.
Raça.
A palavra que eu uso pra definir essa copa, essa taça e essa nova fase que faz o Palestra renascer.
Que faz quem viu Ademir e Edmundo, enfim, se orgulhar.
Pode não ter técnica.
Pode não ter favoritismo.
Pode não ter mídia.
Nem um pôster de campeão antecipado.
Mas tem que ter raça.
Tem que entender que o manto que você leva no peito é o manto de um Gigante.
O manto que carrega milhões de corações a mil, olhos e mãos voltados para o céu.
Que carrega uma torcida que enfim soltou o grito de campeão, preso desde aquela final do paulista.
Uma torcida que canta e vibra.
Que levou o time pra frente quando um dos astros não jogou por uma apendicite.
Que aguentou sabe-se lá quantas lesões no posterior da coxa de quem chamava de Mago.
Que aguentou duas séries-B.
Que se reergueu e ergueu junto um elenco todo.
Que, principalmente, acreditou. E nunca vai deixar de amar.
Que só observa os jornais tendo que refazer suas manchetes.
E que é feliz.
E que não consegue explicar a emoção de ser palmeirense.
De ser o próprio milagre.
Eu realmente não sei explicar a emoção que tomou conta de mim ao ver o Prass abrindo os braços. Só consegui olhar para o céu e pensar: obrigada, Deus, por ter me feito palmeirense.
Te amo tanto, meu Palmeiras.





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